segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Atividade 1

Criança não trabalha

Objetivo: Refletir sobre a importância do brincar na infância. Compreender que a criança que trabalha é impedida de brincar em sua infância.
Subsídios: textos do v.1 sobre o ECA e o direito ao brincar (p.31-37).
Material: papel sulfite; espaço para realizar brincadeiras; para os maiores, reprodução de mapas do município e do Texto 18.

Para classes da 1º ao 5º ano
Realize esta atividade
preferivelmente depois de ter desenvolvido com a classe a atividade 6 de História, sobre brincadeiras. Retome com os alunos as brincadeiras de que mais gostam, listando-as. Se o álbum já estiver pronto, devem recorrer a ele. Em seguida, proponha uma classificação das brincadeiras, segundo o lugar em que costumam ser brincadas (em casa, na escola, na rua). Sugira que escolham uma para brincar agora e marque um tempo para brincarem. Assim, irão perceber que, para brincar, as crianças precisam de espaço e tempo.
Depois, pergunte se é bom brincar, por quê, e como se sentiriam se não tivessem tempo para brincar.
Diga que vão em seguida ler uma letra de música (ou ouvir a música, se possível) que fala sobre brincadeiras. Distribua o Texto 18 e proponha inicialmente a leitura silenciosa, explorando depois outras formas de leitura – por estrofe, em jogral etc., buscando a compreensão do texto. Estimule comentários sobre o título da canção (Criança não trabalha). Pergunte se conhecem ou ouviram falar de crianças que não brincam e por quê. Pergunte o que sabem sobre crianças que trabalham e que tipo de trabalho realizam. Se ainda não o fez, verifique se há na classe crianças que trabalham (veja orientações na atividade 3 de História), ou se sabem de colegas de outras classes que trabalham.
Converse com as crianças sobre o assunto, procurando despertar nelas o sentimento de solidariedade e respeito em relação a esses colegas. Retome os cartazes feitos em sala nas atividades 3 e 5 de História: devem verificar agora se o direito de brincar ficou claro nos cartazes. Para finalizar, redija um pequeno texto coletivo – que os alunos deverão registrar em seus cadernos – sobre o direito de brincar, os espaços e tempos que precisam ser destinados a essa atividade tão importante para o desenvolvimento saudável.

Para classes da 6º ao 9ºano.

Distribua à classe e proponha a leitura do Texto 18 (letra da canção Criança não trabalha).
Promova comentários coletivamente; com a ajuda do professor de Português, busquem reconhecer os artifícios poéticos utilizados pelos autores ao montar a “lista” dos elementos da vida das crianças. Em seguida, em grupos, os alunos irão classificar as brincadeiras mencionadas: as que são feitas individualmente e em grupos; depois, montar um terceiro grupo, listando as brincadeiras que de que eles próprios mais gostam. Depois que apresentarem suas listas ao coletivo da classe, conduza a discussão, primeiro, sobre locais para brincar na comunidade; sugira que citem quais lugares a comunidade oferece para o lazer das crianças e jovens, se são adequados e quais alternativas podem ser criadas para o lazer. Depois, introduza a questão da criança que trabalha, como sugerido acima: tem tempo para brincar?
Discuta coletivamente a importância do brincar.
Depois da discussão, proponha aos alunos, em grupos, o desenho de um mapa com as áreas de
lazer ideais, segundo eles. Distribua aos grupos reproduções do mapa do município onde fica a escola (ou planta do bairro, no caso de cidades grandes), pedindo que, primeiro, identifiquem as áreas de lazer existentes com um símbolo e criem uma legenda explicando-o. Em seguida, avaliem se são suficientes, se estão bem distribuídas (ou concentradas junto aos bairros
das camadas de melhor renda?) , propondo que indiquem quais áreas poderiam ser transformadas em novas áreas para atividades esportivas e culturais, brincadeiras etc.; depois de delimitá-las, devem identificá-las com outro símbolo e completar a legenda. Os novos “mapas do lazer” devem ser apresentados a toda a classe, comparados, discutindo-se o que poderia ser feito para torná-los “verdadeiros”.
Conclua a atividade com um debate a respeito da importância do brincar na infância – e o trabalho infantil como a negação do direito ao brincar.

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